Margem esquerda 42

Na nova edição da Margem Esquerda, revista semestral da Boitempo, Luiz Eduardo Soares analisa a violência e o neofascismo no Rio de Janeiro. Além do artigo, Soares explica em vídeo gratuito e exclusivo na TV Boitempo por que o Estado é a sede do fascismo à brasileira.

A nova edição da revista apresenta também entrevista com John Bellamy Foster, conduzida por Fabio Mascaro Querido, Maria Orlanda Pinassi e Michael Löwy, e dossiê sobre marxismo, capitalismo e ecologia. Com textos de Ana Paula Salviatti, Arlindo Rodrigues, Allan da Silva Coelho, Luiz Marques e Michael Löwy, temos o especial debate sobre ecossocialismo e o futuro da humanidade frente à inevitável mudança climática. E mais: artigos de Antonio Negri (sobre Lênin), Antonio Carlos Mazzeo (sobre os 60 anos do Golpe de 1964), José Paulo Netto (sobre os 50 anos da Revolução dos Cravos) e Slavoj Žižek, entre outros. As imagens são do fotógrafo Luiz Braga.

Fonte: página eletrônica da editora Boitempo

Ficha técnica
Título: Margem esquerda 42
Autoria: diversas e diversos autoras/es
Editora: Boitempo
Ano de publicação: 2024
Páginas: 160
Preço: R$ 47,00

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Para a crítica da economia política

Publicada em 1859, Para a crítica da economia política é a primeira tentativa de Marx de publicar de maneira sistemática sua crítica da economia política. Trata-se da única obra que efetivamente veio à luz numa série prevista de seis livros. Oito anos depois, remodelado o projeto inicial, a concepção ganharia corpo na principal obra do autor, O capital, publicada em 1867. Para a crítica delineia os conceitos equivalentes ao que depois comporia a Seção I da obra-prima do filósofo alemão.

No célebre prefácio da obra, Marx narra sua trajetória intelectual e os caminhos que o levaram a produzir seu empreendimento crítico: “O resultado geral a que cheguei […] pode ser resumido nos seguintes termos: na produção social de sua vida, os humanos estabelecem relações bem determinadas, necessárias, independentes de sua vontade, relações de produção que correspondem a um determinado estágio do desenvolvimento de suas forças produtivas materiais. A totalidade dessas relações de produção constitui a estrutura econômica da sociedade, a base real, sobre a qual se eleva uma superestrutura jurídica e política, à qual correspondem certas formas de consciência social. O modo de produção da vida material condiciona o processo social, político e intelectual da vida em geral. Não é a consciência dos humanos que determina seu ser, mas o inverso: é seu ser social que determina sua consciência”.

Esta edição inclui também o “Urtext”, ou “Texto original”, um manuscrito preliminar, no qual uma série de raciocínios, depois suprimidos ou encurtados, podem ser acompanhados em detalhes. Trata-se de um escrito decisivo para uma compreensão mais aprofundada dos problemas da dialética marxiana, que exerce ainda hoje grande influência em algumas das tentativas mais profícuas de interpretação e reinterpretação da obra de Marx e, especialmente, do seu projeto de uma crítica da economia política.

Traduzido pelo especialista Nélio Schneider, Para a crítica da economia política é o 34º volume da coleção Marx-Engels da editora Boitempo e conta com apresentação escrita por Jorge Grespan. Para ele, o livro é uma oportunidade das leitoras e leitores encontrarem a chave para a interpretação do estratégico começo da crítica de Marx ao capitalismo. Todas as obras da coleção contam com novas traduções feitas diretamente do alemão e um aparato editorial que faz de seus livros uma referência para interessadas e interessados na obra marxiana.

Fonte: página eletrônica da editora Boitempo

Ficha técnica
Título: Para a crítica da economia política
Autoria: Karl Marx
Tradução: Nélio Schneider
Editora: Boitempo
Ano da publicação: 2024 [1859]
Páginas: 272
Preço: R$ 73,00

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Lenin anticolonial

Este ano completa 100 anos que o revolucionário bolchevique Vladimir Ilitch Ulianov, mais conhecido pelo pseudônimo Lênin, nos deixou. Poucos lembram, mas a luta anticolonial era um tema central em seus escritos. Dos Bálcãs à Índia, passando pela Revolução Persa à queda da Dinastia Qing e o estabelecimento da República da China, o comunista russo elaborou e escreveu sobre um amplo panorama da emergência dos povos não-europeus como protagonistas na política internacional.

Além disso, Lênin também demonstra como a luta de classes nas nações periféricas é um elemento fundamental para a vitória do proletariado e o avanço rumo ao socialismo. O problema é analisado de forma multifacetada por Lênin em seus escritos sobre filosofia, política, economia e sociologia, por meio de denúncias em artigos de jornal, cartas, discursos e diretivas do partido e do Komintern. Muitos dos textos reunidos neste livro são inéditos no Brasil.

Fonte: página eletrônica da editora Autonomia Literária

Ficha técnica
Título: Lênin anticolonial: as lutas dos povos colonizados contra o imperialismo
Autoria: Vladimir Ilitch Ulianov Lênin
Organização: Pedro Silva
Editora: Autonomia Literária
Ano da publicação: 2024
Páginas: 300
Preço: R$ 75,00

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Abaixo a exploração capitalista!

“Se um setor, provavelmente minoritário, persiste em manter ativa e atuante a investigação e a escrita sobre a história das lutas dos trabalhadores e das revoluções onde elas desempenharam um papel central, isso há de significar um sinal positivo de resiliência intelectual e política indispensável à superação das dificuldades do presente e à redefinição que estas impõem sobre os caminhos futuros de luta emancipatória.

O presente livro de Miguel Pérez, fruto de uma investigação rigorosa das lutas operárias num conjunto de empresas industriais da Grande Lisboa e da Margem Sul durante a Revolução Portuguesa de 1974-75, inscreve-se nesse esforço e merece, pelos méritos da pesquisa realizada e da reflexão levada a cabo, a atenção do público leitor.

O estudo procede a uma análise crítica dos resultados de investigações anteriores, a que se juntam as que o autor realizou, designadamente recorrendo a fontes orais de ativistas e participantes nas lutas de então, mas de acordo com uma perspectiva particular: a da força da revolução em curso que se queria fazer avançar e que tudo condicionava. Nesse sentido, o autor percorre as problemáticas da evolução, nas diferentes fases do processo revolucionário, das formas de luta, dos recursos organizativos que o movimento vai criando (Comissões de Trabalhadores e sindicatos) e das contradições entre eles, da resistência à sabotagem económica, do desemprego, da luta pela hegemonia entre as diversas tendências da esquerda radical e entre estas e o PCP, das complexas e conturbadas relações dos governos provisórios e do MFA com o movimento operário, da radicalização terminal do “Verão quente” até ao desfecho de novembro de 1975.” (Fernando Rosas, prefácio)

Fonte: página eletrônica da editora Lutas Anticapital

Ficha técnica
Título: Abaixo a Exploração Capitalista! Comissões de trabalhadores e luta operária na revolução portuguesa (1974 -1975)
Autoria: Miguel Ángel Pérez Suárez
Editora: Lutas Anticapital
Ano de publicação: 2023
Páginas: 221
Preço: R$ 50,00

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Trotskismos

O livro Trotskismos, de Daniel Bensaïd, ganhou uma edição brasileira pelo trabalho da pequena casa editorial Plebeu Gabinete de Leitura. A tradução é de Sergio Vitorino e o prefácio assinado por Michael Löwy, camarada-parceiro de Bensaïd por muitos anos. Como Löwy explica no texto de apresentação, “este livrinho, publicado pela prestigiada Coleção Enciclopédica ‘Que sais-je?, da editora Presses Universitaires de Frane, é tudo menos um trabalho acadêmico. Não só porque tem poucas notas de rodapé, e nenhuma pretensão de ‘neutralidade científica’, mas, sobretudo, porque seu autor é participante direto da história que escreve, enquanto militante e quadro de uma das principais correntes do trotskismo internacional: a que se identifica com o assim chamado (desde 1963) ‘Secretariado Unificado’, que teve em Ernest Mandel seu mais conhecido teórico e dirigente.

Por outro lado, o livro tampouco corresponde a um outro modelo bastante comum nas histórias do trotskismo: a historiografia ‘fracional’ ou sectária, que consiste na celebração acrítica e doutrinária das teses de uma das várias correntes ou seitas que se reclamam da herança de Lev Davidovitch e na denúncia de todas as outras como ‘traidoras’, ‘revisionistas’ ou ‘liquidacionistas’. A principal característica deste tipo de narrativa histórica unilateral é a pretensão do grupo em questão à infalibilidade: erros nunca foram cometidos, o partido sempre teve razão e seus chefes nunca se enganaram. Amém!” (Michael Löwy, prefácio)

Fonte: prefácio de Michael Löwy à edição brasileira

Ficha técnica
Título: Trotskismos
Autoria: Daniel Bensaïd
Tradução: Sergio Vitorino
Editora: Plebeu Gabinete de Leitura
Ano da publicação: 2019
Páginas: 132
Preço: R$ 30,00

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Discurso filosófico da acumulação primitiva

O conceito de uma ciência eficaz, baseada na evidência dos experimentos; a utopia político-filosófica e o Estado administrativamente capaz; a noção de sociedade civil e a funcionalidade da economia baseada no benefício próprio. Tais ideias, ainda hoje fundamentais para a compreensão da sociedade capitalista, foram formuladas pela primeira vez no período particularmente brutal da “assim chamada acumulação primitiva de capital”: as origens da modernidade. Os pioneiros que então as propuseram, longe de serem pensadores profissionais, eram membros bastante ativos da elite político-econômica: cortesãos habilidosos, aristocratas favorecidos, representantes eleitos das classes proprietárias, inimigos ferrenhos das rebeliões populares.

Discurso filosófico da acumulação primitiva, de Pedro Rocha de Oliveira, vai no caminho contrário: propõe uma “leitura a contrapelo” das obras de autores paradigmáticos, visando desrecalcar o conteúdo histórico, econômico e social de seu pensamento, mostrando a incômoda continuidade que existe entre a mais alta imaginação moderna e a violência do processo civilizatório capitalista. Trata-se de uma análise detalhada de textos-chave de Francis Bacon, Thomas More e Thomas Smith, homens do “longo século XVI”, buscando reconstruir passo a passo a lógica de suas exposições, ao mesmo tempo permitindo que os acontecimentos e a atmosfera de seu contexto histórico se insinuem entre os argumentos, de modo que possam ser compreendidos em sua densidade real. Para tanto, são mobilizados documentos de época, bem como explanações a respeito do funcionamento da sociedade na qual os autores viveram. Indaga-se qual o significado dos textos para os leitores que lhes eram contemporâneos, não só numa perspectiva cognitiva, mas do ponto de vista das implicações políticas neles contidas. Este não se trata, portanto, de um trabalho de história da filosofia, mas de uma tentativa de convocar a filosofia, a história, a sociologia e a economia política a contribuírem para o entendimento do período da “acumulação primitiva”, permitindo, assim, um vislumbre dos fundamentos da socialização capitalista.

Nas palavras de Paulo Arantes, “Ao estudar o Renascimento inglês, Pedro Rocha de Oliveira escancarou um fato extremamente atual: o de que a modernidade — que se confunde com o capitalismo, a acumulação primitiva e o progresso — é uma engrenagem que obrigatoriamente precisa de uma população periférica, externa ou interna, que é descartável, isto é, matável. O “populacho” está fora do acordo oligárquico que define uma democracia — que pertence aos experts, aos proprietários, os quais detêm o monopólio da racionalidade. Todas as nações do mundo fizeram isso, desde o início: Inglaterra, Estados Unidos, Alemanha, Itália etc. O Brasil também, claro, desde sempre, porque esse é o regime da Colônia, ou seja, o conjunto da população matável administrada de fora por uma metrópole. Depois, a metrópole é interiorizada, com os mesmos objetivos. Por isso é que até hoje se mata nos campos e nas periferias deste país, impunemente.”

Fonte: página eletrônica da editora Elefante

Ficha técnica
Título: Discurso filosófico da acumulação primitiva: estudo sobre as origens do pensamento moderno
Autoria: Pedro Rocha de Oliveira
Editora: Elefante
Ano de publicação: 2024
Páginas: 504
Preço: R$ 110,00

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E.P.Thompson: história e luta de classes

No livro E.P.Thompson: história e luta de classe, Tyrone Cândido apresenta uma breve introdução à vida e obra do famoso historiador e militante britânico, que se notabilizou por livros como A formação da classe operária inglesa e Costumes em comum. Entretanto, as imensas contribuições de Thompson não se esgotam nas suas obras mais reconhecidas. Tyrone parte do pressuposto que as contribuições thompsonianas são múltiplas e busca chamar a atenção para os escritos políticos e literários. Como diz o próprio autor na apresentação do livro, “desejo com esta reflexão sobre E.P.Thompson afirmar uma contribuição para reanimar o debate a respeito do caráter engajado que creio ser constitutivo da história social. Por isso evitei envolver minha escrita no jargão especializado e, por mais que saiba e deseje que estudantes que iniciam seus interesses por E.P.Thompson possam dispor desse livro como uma ferramenta útil, também espero contribuir com aquele universo mais amplo do ativismo social (anticapitalista, de preferência).”

Este livro é a segunda publicação sobre Thompson lançada pela editora cearense Plebeu Gabinete de Leitura. A primeira, intitulada E.P.Thompson panfletário antifascista (2019), reúne artigos de combate contra a ascensão fascista no pós-Segunda Guerra na Inglaterra.

Ficha técnica
Título: E.P.Thompson: história e luta de classe
Autor: Tyrone Apollo Pontes Cândido
Editora: Plebeu Gabinete de Leitura
Ano de publicação: 2021
Páginas: 160
Preço: R$ 25,00

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Ditadura e a cumplicidade da Volkswagen

Durante a ditadura empresarial-militar brasileira, inaugurada com o golpe de 1964, “prisões aconteceram dentro das fábricas e lá a tortura começava, para depois prolongar-se nos porões do Estado. Humilhações eram constantes, com “chiqueirinhos” para os que não se curvavam à intolerância e endereços eram fornecidos com as fichas funcionais. Era a cumplicidade entre a ditadura e as empresas transnacionais.

Décadas se passaram e as páginas dessa história ficaram escondidas. Até que as provas da cumplicidade foram reveladas pelas Comissões da Verdade. Os trabalhadores perseguidos, presos e torturados, que não pararam de lutar, finalmente viram a luz da justiça acender. O resultado da luta, no caso da Volkswagen, maior montadora de veículos no Brasil daquela época, foi vitorioso, com o reconhecimento das violações aos direitos humanos que cometeu na ditadura. Este livro resgata todo esse percurso e deixa registrada a verdadeira história do que os trabalhadores na Volkswagen viveram nos anos de chumbo.” (Associação Heinrich Plagge)

Sobre a organizadora do livro: Associação Heinrich Plagge é o resultado do amadurecimento de reuniões realizadas entre os trabalhadores da Volkswagen do Brasil que, desde 2015, discutem memória, verdade, justiça e reparação na busca por Direitos Humanos.

Fonte: página eletrônica da editora Alameda

Ficha técnica
Título: Ditadura, a cumplicidade da Volkswagen e a resistência dos trabalhadores
Organização: Associação Heinrich Plagge
Editora: Alameda
Ano da publicação: 2024
Páginas: 256
Preço: R$ 64,00

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Reinventando o otimismo

Rememorando o golpe empresarial-militar ocorrido no Brasil, que completa neste 2024 seus 60 anos, a FGV Editora lança a segunda edição do livro Reinventando o otimismo: ditadura, propaganda e imaginário social no Brasil, de Carlos Fico.

Publicada originalmente em 1997, a obra analisa a propaganda política que a ditadura militar brasileira produziu no período 1969-77, focalizando a velha temática do “otimismo” (e seu reverso, a do “pessimismo”), e mostrando a dimensão política dessas ideologias durante o período. Nesta análise, é possível entender por que “os tópicos do otimismo – a exuberância natural, a democracia racial, o congraçamento social, a harmônica integração nacional, a cordialidade e a festividade do povo brasileiro, entre outros – foram ressignificados pela propaganda militar tendo em vista a nova configuração socioeconômica que se pretendia inaugurar”. Uma propaganda baseada em um discurso ético-moral com estrutura, na qual teóricos e militantes se apropriaram, via golpe, do poder de conceituar o que era “nacionalidade”, “democracia”, “sociedade brasileira”, “cultura brasileira”, “economia brasileira” e assim por diante.

Fonte: página eletrônica da FGV Editora.

Ficha técnica
Título: Reinventando o otimismo: ditadura, propaganda e imaginário social no Brasil
Autoria: Carlos Fico
Editora: FGV
Ano da publicação: 2024 [1997]
Páginas: 240
Preço: R$ 54,00

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La crisis de la democracia en América Latina

O livro La crisis de la democracia en América Latina, organizado por Andrés Tzeiman e Danilo Enrico Martuscelli, tem como objetivo refletir sobre as três dimensões da crise democrática pela qual passa a América Latina: a ordem internacional que enfrenta uma situação de descontinuidade hegemônica, a reação conservadora à implantação de governos progressistas nos primeiros quinze anos do século XXI e a crescente contradição entre neoliberalismo e democracia.

Reconhecendo a centralidade do contexto global para pensar a realidade latino-americana, este volume busca refletir sobre a inscrição da região nesse marco, mas considerando o papel fundamental que aí desempenham a longa história das classes sociais e suas tradições políticas, as disputas do passado recente e a especificidade que os conflitos sociopolíticos assumem nessas latitudes. Sem perder de vista, nesse último aspecto, o fato de que tanto as irrupções plebeias quanto as respostas autoritárias das classes dominantes a elas adquirem um lugar primordial quando se trata de encontrar formas de resolver a crise atual.

A obra está disponível gratuitamente na livraria do Clacso e pode ser obtida clicando aqui.

Fonte: página eletrônica do Conselho Latino-americano de Ciências Sociais (Clacso)

Ficha técnica
Título: La crisis de la democracia en América Latina
Organização: Andrés Tzeiman e Danilo Enrico Martuscelli
Editora: Conselho Latino-americano de Ciências Sociais (Clacso)
Ano da publicação: 2024
Páginas: 386
Preço: gratuito

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